sexta-feira, 12 de julho de 2013

Gestão de tecnologia na escola

Assunto: Gestão de tecnologia na escola
ALMEIDA, M. Gestão de tecnologia na escola. Série “Tecnologia e Educação: novos tempos, outros rumos” – Programa Salto para o Futuro, p. 1-11, Setembro, 2002. Disponível em:<http://www.tvebrasil.com.br/salto>

Resumo:
A autora, inicialmente, elenca as diversas mudanças que podem ser promovidas pelo uso das TIC na escola, segue o texto apontando caminhos que podem levar a escola de hoje a se transformar em um espaço que se articule e produza conhecimentos, aberto a comunidade e integrada ao mundo, como a formação continuada e em serviço tanto do professor como dos dirigentes escolares, na perspectiva de uma articulação entre a realidade da escola com o domínio dos recursos tecnológicos e a prática administrativa e pedagógica da escola. Enfatiza principalmente, a necessidade da preparação dos dirigentes escolares para o uso das TIC, visto que estes são lideranças da Instituição e gestores do Projeto político- pedagógico da escola, portanto responsáveis pela incorporação das TIC em todo o ambiente escolar. Finaliza citando como os ambientes virtuais, disponibilizados em cursos de formações oferecidos pelo Proinfo em parceria com universidades e secretarias estaduais de educação, vem contribuindo e favorecendo a aprendizagem dos educadores cursistas em consonância com a sua realidade e prática escolar.

2) Citações principais do texto:
“ (...) o uso das tecnologias de informação e comunicação – TIC na escola, principalmente com o acesso à internet(2), contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem os muros da escola,(...). Criam possibilidades de redimensionar o espaço escolar,(...)”(ALMEIDA,2002,p.01).
“ O fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagem, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, quer presencial ou a distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação continuada e em serviço do educador. Nessa formação, cujo eixo articula a realidade da escola com o domínio dos recursos tecnológicos e com a prática pedagógica com as TIC(...)” (ALMEIDA,2002,p.02).
“ A par disso, observa-se a disponibilidade de ambientes virtuais para a formação e a criação de comunidades colaborativas que apresentam um forte potencial para aglutinar recursos tecnológicos, especialistas, formadores e educadores em torno de atividades que permitam trilhar novos caminhos na formação continuada a distância, baseada em um trabalho contextualizado na realidade da escola, sem afastar de seu contexto de atuação o educador em formação.” (ALMEIDA,2002,p.06).

3) Comentários:
Com a abordagem do texto percebe-se como o uso das TIC pode favorecer o redimensionamento do espaço escolar, possibilitando maior interação e comunicação entre os membros da comunidade escolar, agilizando o fluxo de informações e troca de experiências, contribuindo para o desenvolvimento de projetos inovadores tanto no âmbito administrativo como pedagógico e proporcionando um ensino colaborativo. Observa-se também como a formação dos profissionais de educação, realizada através da disponibilidade de ambientes virtuais de aprendizagem, onde a rotina de aprendizagem oferecida pelos cursos propiciam a articulação entre a exploração de ambiente virtuais  e a elaboração de projetos de gestão da TIC de acordo com a realidade e a problemática da Instituição, ou seja aprender fazendo para fazer, contribui  para a inserção efetiva das TIC na escola, principalmente a formação destinada aos dirigentes escolares.

4) Questionamentos:

É constatado que o investimento na formação dos profissionais de educação em cursos que priorizam a formação em serviço, de forma contextualizada e com a prática pedagógica e administrativa contribui para criar na escolar um espaço de articulação e produção de conhecimento aberto à comunidade e integrado ao mundo, porém como motivar e despertar o interesse dos profissionais acomodados em suas concepções e práticas tradicionais, resistentes à mudanças e desarticulados de um trabalho coletivo, para a busca dessa formação? 

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