Assunto:
Gestão de tecnologia na escola
ALMEIDA,
M. Gestão de tecnologia na escola. Série “Tecnologia e Educação: novos tempos,
outros rumos” – Programa Salto para o Futuro, p. 1-11, Setembro, 2002.
Disponível em:<http://www.tvebrasil.com.br/salto>
Resumo:
A
autora, inicialmente, elenca as diversas mudanças que podem ser promovidas pelo
uso das TIC na escola, segue o texto apontando caminhos que podem levar a
escola de hoje a se transformar em um espaço que se articule e produza
conhecimentos, aberto a comunidade e integrada ao mundo, como a formação
continuada e em serviço tanto do professor como dos dirigentes escolares, na
perspectiva de uma articulação entre a realidade da escola com o domínio dos
recursos tecnológicos e a prática administrativa e pedagógica da escola.
Enfatiza principalmente, a necessidade da preparação dos dirigentes escolares
para o uso das TIC, visto que estes são lideranças da Instituição e gestores do
Projeto político- pedagógico da escola, portanto responsáveis pela incorporação
das TIC em todo o ambiente escolar. Finaliza citando como os ambientes virtuais,
disponibilizados em cursos de formações oferecidos pelo Proinfo em parceria com
universidades e secretarias estaduais de educação, vem contribuindo e
favorecendo a aprendizagem dos educadores cursistas em consonância com a sua
realidade e prática escolar.
2)
Citações principais do texto:
“
(...) o uso das tecnologias de informação e comunicação – TIC na escola,
principalmente com o acesso à internet(2), contribui para expandir o acesso à
informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades
colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas
relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais
tradicionais e rompem os muros da escola,(...). Criam possibilidades de
redimensionar o espaço escolar,(...)”(ALMEIDA,2002,p.01).
“ O
fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de
aprendizagem, intercâmbio e colaboração é a qualidade da interação, quer presencial
ou a distância, cuja criação poderá viabilizar-se a partir da formação
continuada e em serviço do educador. Nessa formação, cujo eixo articula a
realidade da escola com o domínio dos recursos tecnológicos e com a prática
pedagógica com as TIC(...)” (ALMEIDA,2002,p.02).
“ A
par disso, observa-se a disponibilidade de ambientes virtuais para a formação e
a criação de comunidades colaborativas que apresentam um forte potencial para
aglutinar recursos tecnológicos, especialistas, formadores e educadores em
torno de atividades que permitam trilhar novos caminhos na formação continuada
a distância, baseada em um trabalho contextualizado na realidade da escola, sem
afastar de seu contexto de atuação o educador em formação.” (ALMEIDA,2002,p.06).
3)
Comentários:
Com
a abordagem do texto percebe-se como o uso das TIC pode favorecer o
redimensionamento do espaço escolar, possibilitando maior interação e
comunicação entre os membros da comunidade escolar, agilizando o fluxo de
informações e troca de experiências, contribuindo para o desenvolvimento de
projetos inovadores tanto no âmbito administrativo como pedagógico e
proporcionando um ensino colaborativo. Observa-se também como a formação dos
profissionais de educação, realizada através da disponibilidade de ambientes
virtuais de aprendizagem, onde a rotina de aprendizagem oferecida pelos cursos
propiciam a articulação entre a exploração de ambiente virtuais e a elaboração de projetos de gestão da TIC
de acordo com a realidade e a problemática da Instituição, ou seja aprender
fazendo para fazer, contribui para a
inserção efetiva das TIC na escola, principalmente a formação destinada aos
dirigentes escolares.
4)
Questionamentos:
É
constatado que o investimento na formação dos profissionais de educação em
cursos que priorizam a formação em serviço, de forma contextualizada e com a
prática pedagógica e administrativa contribui para criar na escolar um espaço
de articulação e produção de conhecimento aberto à comunidade e integrado ao
mundo, porém como motivar e despertar o interesse dos profissionais acomodados
em suas concepções e práticas tradicionais, resistentes à mudanças e
desarticulados de um trabalho coletivo, para a busca dessa formação?